quinta-feira, 29 de julho de 2010

Escolha do nome


Como alguns já sabem, minha esposa está grávida novamente. Ainda não sabemos se será menino ou menina. Eu, particularmente, gostaria que viesse uma menina, mas, vindo com saúde, é o que importa.

O nome do Eduardo, nosso primeiro filho, quem escolheu foi minha esposa, então combinamos que o nome do segundo(a), eu escolheria.
Estou ainda na dúvida sobre qual escolher, porém, coloquei uma coisa na minha cabeça: tem que ser um nome que não seja esquisito, que combine com os sobrenomes e que possa ser pronunciado por pessoas que não falam português.

Pensando nisso, fui procurar na internet sobre nomes, significados e achei um artigo interessante que lista 10 dicas para escolher o nome do seu filho(a). Esse artigo foi publicado no site Minha Vida, do portal MSN.

A importância do nome é tão grande que pode gerar desconforto para a criança por toda a vida. Uma vez vi uma reportagem sobre um rapaz que se chamava Wonarllevyston. Isso não se faz com ninguém !!! Como ensinar essa criança a falar seu nome? E toda vez que ele se apresentar, tem que repetir o nome 15 vezes, ou até arrumarem um apelido pra ele.
Muitas pessoas não se dão conta, mas se a pessoa gosta do seu nome, a sua auto-estima se mantem elevada. Se a criança tem um nome diferente, já se torna um motivo de segregação.

Vamos às dicas do site:

1. Há quem diga que o nome é como um talismã, capaz de determinar a sorte de quem o carrega. Acreditando ou não, sempre vale investigar o significado do nome antes de escolher, nem que seja para efeito de desempate entre os candidatos. Às vezes, é uma bobagem Carolina, por exemplo, significa pequena fazendeira . Em outras, pode representar algo que você aprecia, como Letícia, cuja origem latina quer dizer alegria.

2. A popularização da
numerologia é responsável pela grafia inusitada que muitos nomes receberam nos últimos tempos. Vogais e consoantes são acrescentadas para melhorar a sorte no amor, nas finanças e na saúde. Mas, antes de transformar uma Michele em Mychellee, pense sobre as dificuldades que isso pode trazer ao longo da vida de aprender a escrever o nome a vê-lo corretamente grafado nos documentos.

3. E por falar em modismos, pense bem antes de escolher um
nome em outro idioma. Primeiro, é bom que ele seja escrito corretamente, como na forma original o inglês Jessica, por exemplo, tem algumas dezenas de variações por puro engano. Leve em consideração que nem sempre a pronúncia em português vai soar como o original. Por último, veja se ele combina com o sobrenome: Zahara da Silva é meio esquisito...

4. O nome pode
sugerir a origem, o contexto cultural, a época e até o lugar em que a criança nasceu. Davi e Sara são pistas de uma ascendência judaica, por exemplo. Costume antigo, outros nomes lembram o mês em que o bebê nasceu, caso de Júlio (julho) e Augusto (agosto). Reflita sobre as marcas que você quer (ou não) que seu filhote carregue.

5. Cuidado com as armadilhas das homenagens. As
junções de nomes de pais, avós, do que a mãe mais gosta com o preferido do pai podem soar estranho. Nem todas as Maritônias e Jocicléias ficam satisfeitas em ser chamadas assim. Pense se o motivo da escolha não é apenas vaidade pessoal. O bem-estar da criança deve vir em primeiro lugar.

6. Ainda na categoria
homenagens, os artistas, atletas, líderes políticos e personagens de livros, novelas e filmes são sempre uma fonte de inspiração. Mas é preciso ter bom senso. No futuro, sua filha roqueira pode detestar o nome de Sandy.

ou o seu pequeno Cauã Reymond pode se tornar o centro das piadas da turminha. Seus filhos podem ainda não concordar com as idéias do líder cujo nome ele herdou. Já pensou?

7. Chamar o bebê de
Júnior ou Neto pode dar uma boa idéia de continuidade e de homenagem ao futuro papai ou avô. Mas pode, também, inibir a individualidade da criança. Para alguns garotos, carregar o nome do antepassado em especial quando se trata de alguém ilustre pode ser um grande peso. Que tal uma identidade única?

8. E por falar em originalidade, ela é bem-vinda mas sem exageros. A linha que separa o bonito do esquisito é muito sutil quando se trata de
nomes inventados. Pense que o nome precisa sobreviver a décadas. Ou seja, daqui a 50 anos, seu filho vai continuar a carregá-lo, para bem ou mal. Como Kanayuanda e Kalayê vão soar no futuro? Detalhe: pesquisas americanas mostram que nomes muito exóticos são mal-vistos em seleções de emprego.

9. É da nossa cultura diminuir os nomes ou dar
apelidos às pessoas. Leve isso em consideração também: um nome muito grande, complicado ou estranho talvez seja pouco usado, porque será mais fácil chamar pelo apelido. Pior quando o nome dá origem a apelidos nada bonitos. Pense em todas as possibilidades!

10. No caso de
nomes compostos, sempre soa melhor escolher um básico como Maria ou Luís para somá-lo a outro mais forte. Misturas como Eduarda Vitória ou Rafael Ricardo não costumam funcionar e um dos nomes acaba aposentado.

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